O mais antigo farol de que se tem conhecimento é o farol de Alexandria, modelo para a construção de todos os que o sucederam, foi considerado uma das 7 maravilhas do mundo antigo. Situava-se na ilha de Pharos, derivando daí o nome "farol". Foi mandado construir cerca de 300 A.C por Ptolomeu Filadélfo.
A estrutura, que era em mármore branco, tinha 135 metros de altura (cerca do triplo do tamanho dos faróis actuais), e a sua luz era visível a 100 km, o que faria dele hoje em dia o mais potente farol.
Diz a lenda que Sóstrato, arquitecto que o construiu, procurou um material resistente à água do mar e por isso a torre teria sido construída sobre gigantescos blocos de vidro. Mas não há nenhum indício disso.
Com três estágios superpostos - o primeiro, quadrado; o segundo, octogonal; e o terceiro, cilíndrico, dispunha de mecanismos que assinalavam a passagem do Sol, a direção dos ventos e as horas. Por uma rampa em espiral chegava-se ao topo, onde à noite brilhava uma chama para guiar os navegantes. Alexandria tinha-se tornou-se naquela época um centro de ciências e artes para onde convergiam os maiores intelectuais da Antigüidade.
Infelizemente acabou por ser destruído, embora se desconheça a causa da sua destruição, que se presupõe que tenha sido um sismo bastante intenso.
Em 1994, um grupo de arqueólogos mergulhadores, utilizando uma série de equipamentos sofisticados (localizadores via satélite, medidor electrónico de distância, etc.), encontraram sob as águas de Alexandria grandes blocos de pedra e estátuas do farol, o que provou a sua existência.