«EIS AQUI, QUASE CUME DA CABEÇA
DE EUROPA TODA, O REINO LUSITANO,
ONDE A TERRA SE ACABA E O MAR COMEÇA,
E ONDE FEBO REPOUSA NO OCEANO.»
Luís Vaz de Camões (1524-1580), "Os Lusíadas", Canto III
O oceano português esconde animais de pasmar, que parecem saídos da imaginação de um pintor. Conheça a fauna marítima das águas nacionais através das seguintes imagens:
1. Sesimbra, a magnífica, está no prolongamento do Estuário de Sado e ao lado dos fundos abissais do canyon de Lisboa e tem, por isso, condições para o mergulho únicas da Europa. Desde a criação do Parque Marinho Prof. Luiz Saldanha, a vida explode por todos os centímetros quadrados e em breve começará a extravassar a área protegida.
2. As cores dos nudibrânquios são um sinal de aviso aos outros animais, publicitando a sua incomestibilidade.
3. Este nudibrânquio é uma de dezenas de espécies do mar português. O nosso mar é dos mais ricos da Europa, tanto em termos de biomassa como de biodiversidade.
4. Há alguns anos a BBC Widlife publicou na sua revista uma lista dos 10 melhores lugares do mundo para encontrar cavalos-marinho - uma espécie em vias de extinção. O primeiro lugar da lista era ocupado pela Ria Formosa, no Algarve.
5. Casa-alugada ou paguro. Este crustáceo aparentado com a lagosta, tem de mudar de casa (um búzio vazio) à medida que vai crescendo. Fora do búzio é totalmente vulnerável.
6. Uma moreia "à janela" de uma tubagem do navio "River Gurara" afundado em 1989 em frente ao Cabo Espichel.
7. Cardume junto aos Farilhões, perto das Belengas. No mar, algumas espécies encontram segurança formando grupos que se deslocam e comportam como se fossem um só animal.
8. Uma medusa (alforreca) sob as águas nacionais.
9. Vista "aérea" da "floresta" de picos de um ouriço do mar. Os ouriços são primos das estrelas, e usam os espinhos para se deslocarem e para se protegerem dos peixes e na medida do possível dos japoneses, que os consomem em grandes quantidades.
10. As pontas rosadas desta anémona assinalam o perigo. Quando se lhes toca, libertam um toxina que provoca inchaços memoráveis. Esta neurotoxina está hoje a ser investigada no tratamento da paralesia da esclerose múltipla.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Primeiro Farol de Portugal: Farol do Cabo de S. Vicente
Actualmente, o Farol situa-se no promontório do Cabo de S. Vicente a 86 metros de altitude e 28 de altura.
Já há muito tempo, no início do século XVI, existira na mesma zona um pequeno farol que fazia parte do ali erguido Convento do Corvo, e onde presumidamente estariam as relíquias do santo que deu nome ao local. Apesar de estar fortificado desde 1508, esse convento foi várias vezes assaltado, pelo que o seu farol foi alvo de sucessivos trabalhos de restauração.
A actual construção data de 1846 e foi mandada eregir pela Rainha D. Maria II, mas o que lhe dá a titularidade do mais antigo farol de Portugal foi a sua antiga construção estar inserida no Convento do Corvo. Infelizmente, a sua manutenção foi descuidada e, também devido às intempéries meteorológicas da zona, o farol atingiu um estado de ruina durante longos anos.
Em 1897, devido ao estado precário do farol, iniciaram-se os trabalhos de remodelação que duraram cerca de 11 anos. Assim,a luz do farol passou a ter um período de 15 segundos e 5 relâmpagos. O seu alcance luminoso rondava as 33 milhas.
Em 1914 foi instalado um sinal sonoro e em 1926 foram instalados motores-geradores para permitir a substituição da lanterna a vapor de petróleo por uma lâmpada eléctrica. Dadas as exigências da Segunda Guerra Mundial, em 1947 foram-lhe instalados painéis deflectores, tornando-se, assim, num farol aeromarítimo e em 1948 foi ligado à rede pública de energia eléctrica.
Para que o Farol do Cabo de S. Vicente esteja em tão bom estado, actualmente, são necessários 6 faroleiros para a sua guarnição. No entanto, a sua beleza não se deve só ao empenho dos faroleiros no seu trabalho, mas também à Natureza que lhe concede tão magnifica paisagem, onde o pôr-do-sol é cem vezes maior do que em qualquer outro local do país.
Já há muito tempo, no início do século XVI, existira na mesma zona um pequeno farol que fazia parte do ali erguido Convento do Corvo, e onde presumidamente estariam as relíquias do santo que deu nome ao local. Apesar de estar fortificado desde 1508, esse convento foi várias vezes assaltado, pelo que o seu farol foi alvo de sucessivos trabalhos de restauração.
A actual construção data de 1846 e foi mandada eregir pela Rainha D. Maria II, mas o que lhe dá a titularidade do mais antigo farol de Portugal foi a sua antiga construção estar inserida no Convento do Corvo. Infelizmente, a sua manutenção foi descuidada e, também devido às intempéries meteorológicas da zona, o farol atingiu um estado de ruina durante longos anos.
Em 1897, devido ao estado precário do farol, iniciaram-se os trabalhos de remodelação que duraram cerca de 11 anos. Assim,a luz do farol passou a ter um período de 15 segundos e 5 relâmpagos. O seu alcance luminoso rondava as 33 milhas.
Em 1914 foi instalado um sinal sonoro e em 1926 foram instalados motores-geradores para permitir a substituição da lanterna a vapor de petróleo por uma lâmpada eléctrica. Dadas as exigências da Segunda Guerra Mundial, em 1947 foram-lhe instalados painéis deflectores, tornando-se, assim, num farol aeromarítimo e em 1948 foi ligado à rede pública de energia eléctrica.
Para que o Farol do Cabo de S. Vicente esteja em tão bom estado, actualmente, são necessários 6 faroleiros para a sua guarnição. No entanto, a sua beleza não se deve só ao empenho dos faroleiros no seu trabalho, mas também à Natureza que lhe concede tão magnifica paisagem, onde o pôr-do-sol é cem vezes maior do que em qualquer outro local do país.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
MAR PORTUGUÊS
Portugal pode vir a ficar com a segunda maior plataforma continental mundial a seguir aos Estados Unidos.
Factos e números do mar português:
10.000 toneladas é quanto pesa o pescado que anualmente é descarregado nos portos nacionais.
8700 embarcações compõe a frota pesqueira portuguesa, a quarta maior da União Europeia.
4792 empresas de pesca existiam no ano de 2008. Mais 1451 do que em 1998, mas menos 367 do que em 2007, ano em que o número de empresas de pesca (5159) atingiu o máximo em quase duas décadas.
1320 são as espécies descobertas desde 2007 até Março deste ano, no parque marinho Professor Luiz Saldanha, no Parque Natural da Arrábida.
98% das espécies marinhas vivem junto ao fundo do oceano.
58,5 Kg é quanto consome cada português em média, por ano, em produtos do mar.
945,034 passageiros passaram pelos portos portugueses (Leixões, Lisboa, Portimão, Madeira, Açores, Viana do Castelo e Cascais) ao longo do ano de 2009, mais 40,434 do que em 2008.
415,804 turistas em cruzeiro passram, no ano de 2009, pelo porto de Lisboa, o mais movimentado do país. A capital portuguesa ocupa o quarto lugar no ranking de passgeiros e de escalas da Cruise Europe. O prinmeiro é Copenhaga.
8562 é o número de embarcações, com e sem motor, registadas no ano de 2009, menos 2371 do que 10 anos antes.
37,865,209 toneladas é o peso total da carga que já passou pelos portos nacionais nos primeiros 7 meses de 2010.
350 milhas é quanto Portugal pretende alargar a sua plataforma continetnal, actualmente de 200 milhas. Se a proposta de alargamento,. apresentada em Abril na ONU, for aprovada, o que só se saberá em 2012, a nova área do leito e do subsolo das zonas submarinas que se estendem que se estendem além do mar territorial português constituirá a segunda maior plataforma mundial a seguir aos EUA.
1 de Setembro de 1896 nesta data considera-se ter nascido a Oceanografia Portuguesa. Foi quando o Rei D.Carlos na altura com 33 anos, iniciou, a bordo do iate "Amélia" (nome da sua mulher), as suas viagens de investigação científica ao longo da costa Atlântica de Portugal.
7 é o número de sítios de interesse comunitário, num total de 55,400 hectares, e de Áreas Especiais de Conservação, que somam 58,500 hectares, que incluem zonas marinhas em Portugal Continental.
(Artigo retirado da revista Única - Expresso)
Factos e números do mar português:
10.000 toneladas é quanto pesa o pescado que anualmente é descarregado nos portos nacionais.
8700 embarcações compõe a frota pesqueira portuguesa, a quarta maior da União Europeia.
4792 empresas de pesca existiam no ano de 2008. Mais 1451 do que em 1998, mas menos 367 do que em 2007, ano em que o número de empresas de pesca (5159) atingiu o máximo em quase duas décadas.
1320 são as espécies descobertas desde 2007 até Março deste ano, no parque marinho Professor Luiz Saldanha, no Parque Natural da Arrábida.
98% das espécies marinhas vivem junto ao fundo do oceano.
58,5 Kg é quanto consome cada português em média, por ano, em produtos do mar.
945,034 passageiros passaram pelos portos portugueses (Leixões, Lisboa, Portimão, Madeira, Açores, Viana do Castelo e Cascais) ao longo do ano de 2009, mais 40,434 do que em 2008.
415,804 turistas em cruzeiro passram, no ano de 2009, pelo porto de Lisboa, o mais movimentado do país. A capital portuguesa ocupa o quarto lugar no ranking de passgeiros e de escalas da Cruise Europe. O prinmeiro é Copenhaga.
8562 é o número de embarcações, com e sem motor, registadas no ano de 2009, menos 2371 do que 10 anos antes.
37,865,209 toneladas é o peso total da carga que já passou pelos portos nacionais nos primeiros 7 meses de 2010.
350 milhas é quanto Portugal pretende alargar a sua plataforma continetnal, actualmente de 200 milhas. Se a proposta de alargamento,. apresentada em Abril na ONU, for aprovada, o que só se saberá em 2012, a nova área do leito e do subsolo das zonas submarinas que se estendem que se estendem além do mar territorial português constituirá a segunda maior plataforma mundial a seguir aos EUA.
1 de Setembro de 1896 nesta data considera-se ter nascido a Oceanografia Portuguesa. Foi quando o Rei D.Carlos na altura com 33 anos, iniciou, a bordo do iate "Amélia" (nome da sua mulher), as suas viagens de investigação científica ao longo da costa Atlântica de Portugal.
7 é o número de sítios de interesse comunitário, num total de 55,400 hectares, e de Áreas Especiais de Conservação, que somam 58,500 hectares, que incluem zonas marinhas em Portugal Continental.
(Artigo retirado da revista Única - Expresso)
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