Decidimos avisar todos os nossos visitantes, que no mês de Junho de 2011 este blogue deixou de ter actualizações, pois o nosso trabalho para a disciplina de Área Projecto também acabou.
Agradecemos desde já a todas as pessoas que visitaram o blogue e deixaram o seu comentário.
Com os melhores cumprimentos.
Grupo 3
12ºH
Praias e Faróis (O Mundo do Mar)
sábado, 4 de junho de 2011
O Verão e o Inverno nas praias de Portugal...
O que acontece e o que é uma praia, quando nós não estamos lá? Ou quando ninguém está lá?
A questão já aflorou à mente de cada um de nós, tanto relativamente à praia, como a muitos outros lugares que frequentamos ciclicamente, ou por onde passámos uma vez.
Quais as diferenças entre as praias no Verão e no Inverno?
Para além das riquezas dos valores visuais que estas imagens registam, também nos colocam num domínio de valores sociais e sociológicos urbanísticos, económicos e até políticos que o turismo popular , a organização dos espaços, a circulação das massas e a gestão dos seus tempos de lazer implicam.
A praia é um elemento essencial da identidade nacional e sobre histórias da evolução das práticas balneares no nosso país desde o século XIX até à actualidade.
A questão já aflorou à mente de cada um de nós, tanto relativamente à praia, como a muitos outros lugares que frequentamos ciclicamente, ou por onde passámos uma vez.
Quais as diferenças entre as praias no Verão e no Inverno?
Para além das riquezas dos valores visuais que estas imagens registam, também nos colocam num domínio de valores sociais e sociológicos urbanísticos, económicos e até políticos que o turismo popular , a organização dos espaços, a circulação das massas e a gestão dos seus tempos de lazer implicam.
A praia é um elemento essencial da identidade nacional e sobre histórias da evolução das práticas balneares no nosso país desde o século XIX até à actualidade.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
COMO ENTRAR NA MARINHA PORTUGUESA?
Como descreveu Miguel Torga – uma “nesga de terra debruada de mar”, um território terrestre relativamente modesto, mas com uma imensa área marítima, que importa proteger e explorar. A nossa história está recheada de momentos áureos em que os Portugueses se superaram. Em todos eles há um elemento comum: o mar, e dois vectores de acção indispensáveis: os navios e os marinheiros. Tudo nos leva a crer que, no futuro, também assim será.
Marinha uma Profissão
Marinha uma Profissão
A Marinha constitui uma oportunidade única para os jovens porque representa uma via profissional de elevada qualidade, compensatória e cujo leque de oportunidades é bastante abrangente, sendo dificilmente superada por outras ofertas da sociedade civil.
Ter idade não superior a 21 anos, completados no ano civil de admissão; Ter altura igual ou superior a 1,64m (M) ou 1,60m (F); Ter bom comportamento moral e civil; Ter cumprido as obrigações fixadas na Lei do Serviço Militar; Não ter sido abatido ao efectivo do corpo de alunos de qualquer dos estabelecimentos Militares de ensino superior, por motivos disciplinares ou por incapacidade para o serviço militar; Ter aptidão física, funcional e vocacional para a classe de Oficiais a que concorre; Satisfazer as condições de regime de acesso ao ensino superior e os pré-requisitos estabelecidos, nomeadamente ter realizado as provas de ingresso ao ensino superior necessárias às áreas que concorre; Fuzileiros (Matemática) |
terça-feira, 15 de março de 2011
Desporto aquático
Depois de termos postado informação acerca de faróis, espécies marítimas, a situação numérica do mar português, entre outros, decidimos dar uma especial atenção a um desporto aquático, que melhor ou pior, vemos praticar nas praias portuguesas.
Bodyboard
O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havaí como paipo-board (o paipo é a prancha de madeira conhecida como a mais antiga para apanhar ondas), daí foi sofrendo várias evoluções até chegar ao desporto que hoje em dia se conhece.
É considerado o desporto aquático mais agressivo e técnico da actualidade, exigindo uma preparação física intensa dos seus praticantes mais sérios, especialmente ao nível lombar. A quantidade de manobras que se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com um maior grau de dificuldade, não sendo uma comparação fútil chamar aos praticantes deste desporto "os ginastas do mar".
O praticante deste desporto desce a onda deitado ou de joelhos numa prancha, que tem medidas de 39 polegadas a 42 polegadas. Para auxílio da prática do desporto, utilizam-se nadadeiras que servem para auxiliar na entrada da onda e na execução de manobras.
Também na nossa zona, Viana do Castelo, podem praticar Bodyboard, basta dirigiram-se aos seguintes endereços:
Surf Clube de Viana
Rua José Espregueira, 62
4900-459 Viana do Castelo
Tel.: 258 826274 email: info@surfingviana.com
Escola de Surf
Afife
4900 Viana do Castelo
Tel.: 258 826274 Telm.: 96 8855837
Email: afifeboardridersclub@gmail.com
Bodyboard
O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havaí como paipo-board (o paipo é a prancha de madeira conhecida como a mais antiga para apanhar ondas), daí foi sofrendo várias evoluções até chegar ao desporto que hoje em dia se conhece.
É considerado o desporto aquático mais agressivo e técnico da actualidade, exigindo uma preparação física intensa dos seus praticantes mais sérios, especialmente ao nível lombar. A quantidade de manobras que se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com um maior grau de dificuldade, não sendo uma comparação fútil chamar aos praticantes deste desporto "os ginastas do mar".
O praticante deste desporto desce a onda deitado ou de joelhos numa prancha, que tem medidas de 39 polegadas a 42 polegadas. Para auxílio da prática do desporto, utilizam-se nadadeiras que servem para auxiliar na entrada da onda e na execução de manobras.
Também na nossa zona, Viana do Castelo, podem praticar Bodyboard, basta dirigiram-se aos seguintes endereços:
Surf Clube de Viana
Rua José Espregueira, 62
4900-459 Viana do Castelo
Tel.: 258 826274 email: info@surfingviana.com
Escola de Surf
Afife
4900 Viana do Castelo
Tel.: 258 826274 Telm.: 96 8855837
Email: afifeboardridersclub@gmail.com
terça-feira, 1 de março de 2011
E debaixo de água é um mundo (continuação)
O mar potuguês é o habitat natural para muitas espécies aquáticas, todas elas de uma beleza notável e muito apreciada. Também os nossos visitantes apreciaram essa beleza, e depois de alguns comentários positivos da parte dos mesmos, decidimos presenteá-los com mais 6 fantásticas espécies.
11. Os ofiurídeos são fósseis vivos, apareceram no final do Pré-Câmbrico à mais de 540 milhões de anos.
12. O olho de um polvo. Estes animais têm olhos muito semelhantes aos nossos, e são capazes de distinguir cores e de focar activamente os objectos de interesse.
13. Um nudibrânquio sobre uma alga. Os nudibrânquios são gastrópodes coloridos, ou seja, são os top-models da família dos caracóis.
14. Os peixes bocejam, não por desfastio, mas para limpar as guelras. A água é 800 vezes mais densa que o ar e só contém 5% do seu oxigénio. Respirar no mar não é tarefa fácil e implica filtrar grandes quantidades de água. Os peixes bocejam para limpar as guelras das partículas filtradas.
15. Os polvos são os invertebrados mais inteligentes do planeta, exibindo, tal como nós, capacidade de comuniação, dexteridade, uso de ferramentas e sofisticadas técnicas de predação.
16. As anémonas são primas direitas dos corais e das alforrecas, partilhando a mesma forma de vida: esperar pacientemente que a comida passe e envenená-la com os tentáculos antes de a comer.
11. Os ofiurídeos são fósseis vivos, apareceram no final do Pré-Câmbrico à mais de 540 milhões de anos.
12. O olho de um polvo. Estes animais têm olhos muito semelhantes aos nossos, e são capazes de distinguir cores e de focar activamente os objectos de interesse.
13. Um nudibrânquio sobre uma alga. Os nudibrânquios são gastrópodes coloridos, ou seja, são os top-models da família dos caracóis.
14. Os peixes bocejam, não por desfastio, mas para limpar as guelras. A água é 800 vezes mais densa que o ar e só contém 5% do seu oxigénio. Respirar no mar não é tarefa fácil e implica filtrar grandes quantidades de água. Os peixes bocejam para limpar as guelras das partículas filtradas.
15. Os polvos são os invertebrados mais inteligentes do planeta, exibindo, tal como nós, capacidade de comuniação, dexteridade, uso de ferramentas e sofisticadas técnicas de predação.
16. As anémonas são primas direitas dos corais e das alforrecas, partilhando a mesma forma de vida: esperar pacientemente que a comida passe e envenená-la com os tentáculos antes de a comer.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
E debaixo de água é um mundo...
«EIS AQUI, QUASE CUME DA CABEÇA
DE EUROPA TODA, O REINO LUSITANO,
ONDE A TERRA SE ACABA E O MAR COMEÇA,
E ONDE FEBO REPOUSA NO OCEANO.»
Luís Vaz de Camões (1524-1580), "Os Lusíadas", Canto III
O oceano português esconde animais de pasmar, que parecem saídos da imaginação de um pintor. Conheça a fauna marítima das águas nacionais através das seguintes imagens:
1. Sesimbra, a magnífica, está no prolongamento do Estuário de Sado e ao lado dos fundos abissais do canyon de Lisboa e tem, por isso, condições para o mergulho únicas da Europa. Desde a criação do Parque Marinho Prof. Luiz Saldanha, a vida explode por todos os centímetros quadrados e em breve começará a extravassar a área protegida.
2. As cores dos nudibrânquios são um sinal de aviso aos outros animais, publicitando a sua incomestibilidade.
3. Este nudibrânquio é uma de dezenas de espécies do mar português. O nosso mar é dos mais ricos da Europa, tanto em termos de biomassa como de biodiversidade.
4. Há alguns anos a BBC Widlife publicou na sua revista uma lista dos 10 melhores lugares do mundo para encontrar cavalos-marinho - uma espécie em vias de extinção. O primeiro lugar da lista era ocupado pela Ria Formosa, no Algarve.
5. Casa-alugada ou paguro. Este crustáceo aparentado com a lagosta, tem de mudar de casa (um búzio vazio) à medida que vai crescendo. Fora do búzio é totalmente vulnerável.
6. Uma moreia "à janela" de uma tubagem do navio "River Gurara" afundado em 1989 em frente ao Cabo Espichel.
7. Cardume junto aos Farilhões, perto das Belengas. No mar, algumas espécies encontram segurança formando grupos que se deslocam e comportam como se fossem um só animal.
8. Uma medusa (alforreca) sob as águas nacionais.
9. Vista "aérea" da "floresta" de picos de um ouriço do mar. Os ouriços são primos das estrelas, e usam os espinhos para se deslocarem e para se protegerem dos peixes e na medida do possível dos japoneses, que os consomem em grandes quantidades.
10. As pontas rosadas desta anémona assinalam o perigo. Quando se lhes toca, libertam um toxina que provoca inchaços memoráveis. Esta neurotoxina está hoje a ser investigada no tratamento da paralesia da esclerose múltipla.
DE EUROPA TODA, O REINO LUSITANO,
ONDE A TERRA SE ACABA E O MAR COMEÇA,
E ONDE FEBO REPOUSA NO OCEANO.»
Luís Vaz de Camões (1524-1580), "Os Lusíadas", Canto III
O oceano português esconde animais de pasmar, que parecem saídos da imaginação de um pintor. Conheça a fauna marítima das águas nacionais através das seguintes imagens:
1. Sesimbra, a magnífica, está no prolongamento do Estuário de Sado e ao lado dos fundos abissais do canyon de Lisboa e tem, por isso, condições para o mergulho únicas da Europa. Desde a criação do Parque Marinho Prof. Luiz Saldanha, a vida explode por todos os centímetros quadrados e em breve começará a extravassar a área protegida.
2. As cores dos nudibrânquios são um sinal de aviso aos outros animais, publicitando a sua incomestibilidade.
3. Este nudibrânquio é uma de dezenas de espécies do mar português. O nosso mar é dos mais ricos da Europa, tanto em termos de biomassa como de biodiversidade.
4. Há alguns anos a BBC Widlife publicou na sua revista uma lista dos 10 melhores lugares do mundo para encontrar cavalos-marinho - uma espécie em vias de extinção. O primeiro lugar da lista era ocupado pela Ria Formosa, no Algarve.
5. Casa-alugada ou paguro. Este crustáceo aparentado com a lagosta, tem de mudar de casa (um búzio vazio) à medida que vai crescendo. Fora do búzio é totalmente vulnerável.
6. Uma moreia "à janela" de uma tubagem do navio "River Gurara" afundado em 1989 em frente ao Cabo Espichel.
7. Cardume junto aos Farilhões, perto das Belengas. No mar, algumas espécies encontram segurança formando grupos que se deslocam e comportam como se fossem um só animal.
8. Uma medusa (alforreca) sob as águas nacionais.
9. Vista "aérea" da "floresta" de picos de um ouriço do mar. Os ouriços são primos das estrelas, e usam os espinhos para se deslocarem e para se protegerem dos peixes e na medida do possível dos japoneses, que os consomem em grandes quantidades.
10. As pontas rosadas desta anémona assinalam o perigo. Quando se lhes toca, libertam um toxina que provoca inchaços memoráveis. Esta neurotoxina está hoje a ser investigada no tratamento da paralesia da esclerose múltipla.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Primeiro Farol de Portugal: Farol do Cabo de S. Vicente
Actualmente, o Farol situa-se no promontório do Cabo de S. Vicente a 86 metros de altitude e 28 de altura.
Já há muito tempo, no início do século XVI, existira na mesma zona um pequeno farol que fazia parte do ali erguido Convento do Corvo, e onde presumidamente estariam as relíquias do santo que deu nome ao local. Apesar de estar fortificado desde 1508, esse convento foi várias vezes assaltado, pelo que o seu farol foi alvo de sucessivos trabalhos de restauração.
A actual construção data de 1846 e foi mandada eregir pela Rainha D. Maria II, mas o que lhe dá a titularidade do mais antigo farol de Portugal foi a sua antiga construção estar inserida no Convento do Corvo. Infelizmente, a sua manutenção foi descuidada e, também devido às intempéries meteorológicas da zona, o farol atingiu um estado de ruina durante longos anos.
Em 1897, devido ao estado precário do farol, iniciaram-se os trabalhos de remodelação que duraram cerca de 11 anos. Assim,a luz do farol passou a ter um período de 15 segundos e 5 relâmpagos. O seu alcance luminoso rondava as 33 milhas.
Em 1914 foi instalado um sinal sonoro e em 1926 foram instalados motores-geradores para permitir a substituição da lanterna a vapor de petróleo por uma lâmpada eléctrica. Dadas as exigências da Segunda Guerra Mundial, em 1947 foram-lhe instalados painéis deflectores, tornando-se, assim, num farol aeromarítimo e em 1948 foi ligado à rede pública de energia eléctrica.
Para que o Farol do Cabo de S. Vicente esteja em tão bom estado, actualmente, são necessários 6 faroleiros para a sua guarnição. No entanto, a sua beleza não se deve só ao empenho dos faroleiros no seu trabalho, mas também à Natureza que lhe concede tão magnifica paisagem, onde o pôr-do-sol é cem vezes maior do que em qualquer outro local do país.
Já há muito tempo, no início do século XVI, existira na mesma zona um pequeno farol que fazia parte do ali erguido Convento do Corvo, e onde presumidamente estariam as relíquias do santo que deu nome ao local. Apesar de estar fortificado desde 1508, esse convento foi várias vezes assaltado, pelo que o seu farol foi alvo de sucessivos trabalhos de restauração.
A actual construção data de 1846 e foi mandada eregir pela Rainha D. Maria II, mas o que lhe dá a titularidade do mais antigo farol de Portugal foi a sua antiga construção estar inserida no Convento do Corvo. Infelizmente, a sua manutenção foi descuidada e, também devido às intempéries meteorológicas da zona, o farol atingiu um estado de ruina durante longos anos.
Em 1897, devido ao estado precário do farol, iniciaram-se os trabalhos de remodelação que duraram cerca de 11 anos. Assim,a luz do farol passou a ter um período de 15 segundos e 5 relâmpagos. O seu alcance luminoso rondava as 33 milhas.
Em 1914 foi instalado um sinal sonoro e em 1926 foram instalados motores-geradores para permitir a substituição da lanterna a vapor de petróleo por uma lâmpada eléctrica. Dadas as exigências da Segunda Guerra Mundial, em 1947 foram-lhe instalados painéis deflectores, tornando-se, assim, num farol aeromarítimo e em 1948 foi ligado à rede pública de energia eléctrica.
Para que o Farol do Cabo de S. Vicente esteja em tão bom estado, actualmente, são necessários 6 faroleiros para a sua guarnição. No entanto, a sua beleza não se deve só ao empenho dos faroleiros no seu trabalho, mas também à Natureza que lhe concede tão magnifica paisagem, onde o pôr-do-sol é cem vezes maior do que em qualquer outro local do país.
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